O que é gig economy e como funciona

O que é gig economy

Você sabe o que é gig economy e como funciona? Caso nunca tenha ouvido falar em gig economy, a expressão vem do inglês e ainda não tem uma tradução apropriada para o nosso idioma. Apesar disso, a tendência é que ela se torne cada vez mais popular por aqui.

O conceito de gig economy reflete as recentes transformações do mercado de trabalho, que teve que se adaptar para atender às novas demandas das empresas, dos clientes e até dos próprios profissionais.

Essas novas demandas são resultado, principalmente, do impacto das tecnologias nos relacionamentos, na execução de tarefas e no modo de trabalho.

Por conta desse cenário, a adesão a modelos de contrato alternativos, jornadas mais flexíveis e  o trabalho remoto deve continuar em alta, o que também alimenta o crescimento da gig economy.

Para te ajudar a entender essa nova tendência, neste artigo, explicaremos o que é gig economy e como funciona. Além disso, você vai entender quais são suas vantagens e desvantagens e quais os desafios desse novo modelo de trabalho.

 

O que é gig economy?

Se você está se questionando o que é gig economy, a tradução livre de gig economy significa economia de bicos, ou um mercado de trabalho de bicos. Apesar disso, o conceito de gig economy vai muito além de um mercado de trabalho em que indivíduos fazem bicos, aquelas atividades para ganhar um extra pontual.

A gig economy é um modelo econômico baseado na contratação de profissionais temporários ou freelancers, que prestam serviços sob demanda.

Mas esse tipo de profissional e modelo de contratação não é uma novidade. Então, por que esse conceito foi criado?

Na verdade, a expressão gig economy é resultado das mudanças recentes do mercado de trabalho, que precisou se tornar mais flexível para atender as demandas das empresas e dos clientes na era digital.

Plataformas como Uber e AirBnb, por exemplo, são empresas que refletem o conceito de gig economy na sua estruturação e funcionamento. Ambas as empresas contratam profissionais ou serviços sob demanda e por curto período, conforme as necessidades do cliente.

Aliás, muitos profissionais também estão buscando modelos de contratação e opções de trabalho mais flexíveis, que os permitam realizar projetos e prestar serviços a diferentes contratantes.

Para tais profissionais, trabalhar como autônomo pode ser mais interessante por conta da rentabilidade, qualidade de vida e mais liberdade no exercício da sua função. Para adotar esse tipo de trabalho, as empresas geralmente contratam profissionais através de plataformas como 99freelas e Workana, ou buscam o portfólio desses profissionais em redes sociais, como o LinkedIn.

Esses profissionais que atuam dentro da gig economy também podem prestar serviços como Pessoa Jurídica (PJ), presando serviço através de suas empresas para diversos clientes.

 

O que é trabalho gig economy?

O trabalho gig economy é aquele realizado por profissionais temporários ou contratados sob demanda ou por projetos, geralmente por um curto período. Com o crescimento da terceirização, nearshoring, offshoring e outstaffing de atividades, a demanda e volume por profissionais atuantes como prestadores de serviço cresceu significativamente nos últimos anos.

Como a prestação de serviço sob demanda pode ser formalizada através de um contrato individual e tem prazo definido para terminar, não há necessidade de criar um vínculo empregatício.

Por isso, o trabalho gig economy também pode ser caracterizado por ser realizado apenas por profissionais que não são regulados pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).

Ainda tem dúvidas sobre esse tipo de trabalho?

Veja abaixo alguns exemplos de profissionais inseridos na lógica da gig economy:

  • Profissionais freelancer que atuam nas áreas de tecnologia, comunicação e marketing;
  • Nômades digitais;
  • Entregadores de aplicativos de delivery;
  • Motoristas de aplicativos de transporte.

 

10 vantagens da gig economy

O crescimento do trabalho na gig economy também reflete as vantagens que esse modelo proporciona, tanto para as empresas quanto para os profissionais. Conheça alguns deles a seguir:

O que é gig economy

Vantagens para os profissionais:

  • Horário de trabalho flexível;
  • Autonomia para decidir quando e com quais projetos trabalhar;
  • Maior poder de decisão quanto aos rumos da sua carreira;
  • Possibilidade de aumentar a remuneração mensal;
  • Facilita a conciliação entre trabalho, estudos e vida pessoal.

Vantagens para as empresas:

  • Facilita a resolução de problemas pontuais;
  • Possibilita contratação de mão de obra externa especializada;
  • Flexibilidade na gestão de projetos;
  • Permite que a empresa continue atendendo clientes mesmo em horários alternativos;
  • Possibilidade de contratar serviços por preços mais competitivos;
  • Redução de gastos com folha de pagamento.

 

E as desvantagens?

Assim como outros modelos de trabalho, o gig economy também tem suas desvantagens. Conheça algumas delas abaixo:

Desvantagens para os profissionais:

  • Instabilidade na carreira;
  • Ausência de direitos e benefícios trabalhistas, já que os profissionais não trabalham sob o regime da CLT;
  • Isolamento social, já que muitos profissionais atuam de forma remota;
  • Dificuldade para gerenciar a própria jornada de trabalho e atender todos os seus contratantes.

Desvantagens para a empresa:

  • Dificuldade para monitorar e gerenciar as atividades desenvolvidas pelo prestador de serviço;
  • Aumenta as chances de contratar um profissional que não esteja alinhado à cultura da empresa;
  • Caso a empresa não saiba gerenciar o contrato com o profissional e seja comprovado a existência de vínculo trabalhista, ela pode ter problemas com a Justiça do Trabalho.

 

Quais os impactos da gig economy no mercado de trabalho?

O aumento da autonomia profissional e a maior flexibilidade das relações trabalhistas e da jornada de trabalho são alguns dos principais impactos da gig economy no mercado de trabalho.

Esse cenário reflete não só as mudanças proporcionadas pela digitalização de setores e atividades, mas também pela forma como os próprios profissionais encaram sua carreira.

Mais de 70% dos jovens brasileiros que pertencem à geração Y, por exemplo, sonham em ter seu próprio negócio. Além disso, até mesmo profissionais mais experientes, entre 35 e 55 anos, já estão pensando em investir na transição de carreira para ter mais liberdade e flexibilidade no trabalho.

E os números indicam que essa é uma tendência global. De acordo com uma pesquisa realizada pela Global Talent Trends, quase 80% dos executivos acreditam que a participação de profissionais independentes ou freelancers nas empresas deve aumentar nos próximos anos.

 

Os desafios da gig economy

Apesar das suas vantagens, o crescimento do trabalho gig economy também exige a superação de alguns desafios. O principal deles é o risco de precarização das relações de trabalho, já que os profissionais não trabalham sob o regime celetista.

Para contornar essa situação, esses profissionais precisam organizar seu tempo de trabalho, ter um bom planejamento financeiro e saber lidar com a instabilidade desse modelo de trabalho.

Por outro lado, é importante lembrar que muitos profissionais começam a atuar como autônomos e prestadores de serviço não por opção, mas devido às dificuldades de encontrar um emprego formal.

Foi o que aconteceu durante a pandemia, por exemplo. Segundo um levantamento realizado pela plataforma Closer em 2021, mais de 64% dos profissionais cadastrados aderiram ao trabalho freelancer em menos de um ano. Nessa época, o número de desempregados no Brasil atingiu o patamar de 12 milhões de pessoas.

No entanto, a adesão ao trabalho flexível e sob demanda, como o modelo do trabalho gig, não deve refletir um problema econômico e social que o país enfrenta.

O ideal é que profissionais e empresas que se identificam com esse modelo de trabalho entendam o que é e como funciona a gig economy,e estejam conscientes das suas vantagens e desvantagens.

Além disso, ambos profissionais e empresas devem entender como gerenciar suas atividades nesse contexto, evitando problemas trabalhistas, sobrecarga de atividades e o comprometimento dos resultados esperados.

 

Conclusão

O caminho para a consolidação da gig economy ainda é longo e exige a adaptação de diferentes aspectos do mercado de trabalho, como a forma de gerenciar projetos e delimitar funções.

Mesmo assim, com as ferramentas certas e a orientação adequada, empresas e profissionais que já fazem ou desejam fazer parte da gig economy podem se preparar para o futuro e alcançar o sucesso.

Quer fazer parte desse movimento? Entre em contato com a equipe do Sim Carreira e tenha acesso aos melhores profissionais para te ajudar nessa jornada!

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